A situação se agravou quando Chiquinho Brazão, deputado acusado de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, teve sua prisão no STF mantida pela Câmara, enfraquecendo a posição de Lira e gerando especulações em Brasília. Acredita-se que o governo tenha influenciado nessa decisão, o que aumentou as tensões no ambiente político.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve que intervir para ajudar Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, após este ser acusado de incompetência por outro membro do governo. Prates conseguiu manter seu cargo, mas a situação revela o clima instável e de disputas internas no governo.
Ainda no cenário político, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também está sob pressão, com o centrão e o PT disputando o controle dos cargos em seu ministério. A luta pelo poder no governo se tornou pública, com especulações sobre possíveis substitutos sendo divulgadas nos jornais.
A desordem se estende também para o Congresso, com embates entre a Fazenda e os parlamentares em relação a questões tributárias e financeiras. A incerteza política se reflete em medidas econômicas controversas, como o desconto na conta de luz proposto pelo governo, que gerou debates e críticas.
Em meio a tudo isso, o presidente Lula busca mais crédito na economia e planeja medidas para estimular o mercado imobiliário. No entanto, a ansiedade por resultados pode levar a decisões precipitadas e arriscadas, aumentando a confusão e a desordem no governo.
O clima de instabilidade política e as disputas internas no governo continuam a marcar o cenário político brasileiro, com consequências imprevisíveis para o futuro do país.
