Armênia deixa bloco de segurança liderado pela Rússia após acusações de conluio com Azerbaijão para guerra, revela primeiro-ministro.

Em um anúncio surpreendente nesta quarta-feira, o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, confirmou a saída do país de um bloco de segurança liderado pela Rússia. A decisão foi motivada pelas acusações feitas por Pashinyan de que membros da Organização do Tratado de Segurança Coletiva planejaram uma guerra contra a Armênia em colaboração com o Azerbaijão.

Essa atitude marca uma mudança significativa na política externa da Armênia, que tradicionalmente foi uma aliada próxima da Rússia. Pashinyan tem buscado fortalecer os laços com os Estados Unidos e a União Europeia, o que pode ter influenciado a decisão de deixar a OTSC.

Em março, o primeiro-ministro armênio já havia sinalizado a possibilidade de saída do bloco de segurança, caso não fossem detalhados compromissos claros em relação à segurança do país. Agora, a confirmação da saída da Armênia da OTSC marca um novo capítulo nas relações internacionais da região.

Essa mudança pode ter consequências significativas para a geopolítica do Cáucaso, especialmente considerando o histórico de tensões na região e os recentes conflitos entre Armênia e Azerbaijão. A saída da Armênia do bloco liderado pela Rússia também pode abrir espaço para a intensificação das relações com outras potências regionais e globais.

É importante observar como essa decisão impactará a segurança e a estabilidade na região, especialmente considerando a complexidade das relações entre Armênia, Rússia e outros países do entorno. O futuro da Armênia e sua posição no xadrez geopolítico regional permanecem incertos, sob a sombra das recentes mudanças na dinâmica de poder na região.

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