Argentinos protestam contra cortes nos direitos dos trabalhadores promovidos pelo governo Milei

Centenas de argentinos saíram às ruas na noite de quinta-feira (21/12) em protesto contra os cortes nos direitos dos trabalhadores promovidos pelo governo Milei. Este foi o segundo dia consecutivo de manifestações que se espalharam por várias cidades do país, incluindo Buenos Aires, Mar del Plata, Bariloche, San Miguel, Mendoza e Rosário.

Os manifestantes expressaram indignação diante das medidas de ajuste que, segundo eles, estão prejudicando o povo argentino. O sindicalista Rodolfo Aguilar destacou que o governo anterior já havia deixado um cenário de pobreza e informalidade entre os trabalhadores, e que as políticas atuais estão agravando a situação.

Os protestos incluíram manifestações pacíficas e um “panelaço” em frente ao Congresso Nacional, evidenciando a insatisfação generalizada com as medidas governamentais. A oposição já anunciou que pretende recorrer à Justiça para frear as medidas, enquanto o governo ameaça punir os manifestantes. No entanto, as ameaças não parecem diminuir a força das manifestações.

Para Aguilar, a situação econômica do país está se deteriorando rapidamente, com previsões de aumento da inflação, o que tornará a vida dos argentinos ainda mais difícil. Ele afirma que as medidas de austeridade estão prejudicando os direitos e o bem-estar da população e que o governo está “nos levando para o pior do inferno”.

Diante desse cenário, a população continua a expressar sua indignação em diversas cidades do país, demonstrando que a luta contra os cortes nos direitos dos trabalhadores está longe de acabar. As ações do governo Milei continuam sendo questionadas e a sociedade civil busca formas de resistir e protestar contra as medidas que considera prejudiciais ao país e à qualidade de vida dos argentinos.

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