No entanto, o que chamou a atenção do governo brasileiro foi a reafirmação de Milei, na carta, do interesse em reunir-se com o presidente brasileiro, Lula, para “manifestar sua consideração”. Essa insistência na manifestação de apreço por Lula surpreendeu, considerando que Milei não poupou críticas ao ex-presidente durante a campanha eleitoral. Inclusive, Milei chegou a convidar Jair Bolsonaro para sua posse antes de enviar um convite formal a Lula.
Diante dessa situação, o governo brasileiro preferiu adotar uma postura de espera para ver como a situação interna na Argentina se desenrola. A recusa da Argentina em aderir ao grupo e o interesse de Milei em se reunir com Lula mostra a complexidade das relações políticas na América do Sul. A posição de Milei e as considerações feitas em sua carta revelam a importância das relações diplomáticas entre os países da região.
Espera-se que, com o passar do tempo, possa haver um entendimento entre o governo argentino e o grupo ao qual foi convidado a aderir. Enquanto isso, o governo brasileiro mantém uma postura cautelosa em relação a esse tema, aguardando para ver como a situação se desenvolve. A questão da adesão da Argentina ao grupo e as relações entre os países da região continuarão a ser acompanhadas de perto pelos atores políticos e analistas internacionais.