Nos Estados Unidos, o prestigioso jornal The New York Times afirmou que “a Argentina elege Javier Milei, em vitória da extrema direita”. “O próximo presidente da Argentina é um economista libertário cujo estilo ousado e defesa de teorias da conspiração geraram comparações com Donald Trump”, acrescentou o periódico novaiorquino.
A agência russa Ria Novosti noticiou a vitória de Milei enfatizando que o novo governo coloca em dúvida a continuidade da Argentina no Brics. “Milei, opositor da cooperação com a Rússia, vence as eleições na Argentina”, disse o meio russo, que também mencionou que o extremista “é um opositor da adesão da Argentina ao Brics”.
Em agosto, a Argentina foi anunciada como um dos seis novos integrantes do bloco. Porém, durante a campanha, o candidato da extrema direita prometeu romper relações com Brasil e China, dois dos membros fundadores do Brics. Também criticou a posição da Argentina ao não defender a Ucrânia na questão da guerra contra a Rússia.
Essa vitória surpreendente de Milei mexeu com as estruturas políticas e econômicas do país, e muitos ponderam que há uma clara mudança no jogo de poder na América Latina com essa ascensão da extrema direita. Este cenário levanta preocupações sobre a estabilidade política e econômica do continente. A forma como Milei governará e as políticas que implementará terão um impacto significativo na região e no mundo.
De qualquer forma, essa vitória mudará a direção da política argentina, com a possibilidade de mudanças nas relações com outros países, bem como nos compromissos internacionais, e isso pode ter repercussões significativas em toda a América Latina e no mundo. A eleição e a vitória de Milei têm potencial para alterar o xadrez geopolítico global, uma vez que a Argentina é um país com influência política e econômica considerável na região. A partir disso, resta aguardar e observar como a Argentina se posicionará no tabuleiro geopolítico global.
