A queda da araucária ocorreu entre sábado (28) e domingo (29), durante um período de chuvas intensas, onde foram registrados mais de 160 milímetros de precipitação na cidade. Esse volume representa 78% da média histórica de chuvas para todo o mês de outubro em Cruz Machado, de acordo com dados do Climatempo.
Com 42 metros de altura, sendo 36 metros apenas de tronco, a árvore era considerada a maior araucária do Paraná, segundo informações da prefeitura. No entanto, o Instituto Água e Terra (IAT) afirmou não ter como confirmar essa informação.
A “araucária gigante” era um destino turístico popular na região. Ela ficava na Fazenda São Francisco e era acessível para visitação mediante autorização da proprietária da área. A árvore possuía quase dois metros de diâmetro e mais de seis metros de circunferência, segundo a prefeitura.
A queda dessa árvore histórica é considerada uma perda irreparável para a região. A “araucária gigante” era um símbolo da história e cultura local, sendo conhecida como a rainha das araucárias do Paraná durante centenas de anos. Restarão apenas as memórias dessa árvore icônica.
É importante ressaltar que as informações utilizadas nesta matéria foram divulgadas pela Prefeitura Municipal e pelo Climatempo, porém, o Instituto Água e Terra não pôde confirmar a afirmação de que a “araucária gigante” era a maior do estado.
A queda da araucária gigante destaca a importância de preservar e proteger essas árvores centenárias, que são parte do patrimônio natural e cultural do Paraná. A perda desse exemplar também serve como um lembrete sobre os impactos das mudanças climáticas, que causam fenômenos climáticos extremos, como tempestades e ventos fortes, que podem resultar na queda de árvores antigas e históricas. É fundamental investir em ações preventivas e de conscientização para garantir a preservação desses tesouros naturais para as gerações futuras.