Com uma trama que se desenrola no espaço nos episódios iniciais, “Constelação” apresenta-se como uma ficção científica de grande impacto visual, lembrando produções de sucesso como “Gravidade” e “Interestelar”. Contudo, críticos apontam que o roteiro da série pode parecer esticado, sendo adaptado para o formato de uma série de oito horas.
A protagonista, interpretada por Noomi Rapace, é Jo Ericsson, uma astronauta sueca envolvida em uma missão espacial internacional. Conflitos pelo controle da missão surgem entre a Agência Espacial Europeia e a NASA, adicionando ainda mais complexidade à trama. Quando um experimento na Estação Espacial Internacional falha, Jo se vê em uma situação de perigo, tendo que lidar com consequências imprevisíveis.
A série, que mescla elementos de horror e suspense, é elogiada pela sua capacidade de prender a atenção do espectador, revelando informações de forma controlada ao longo dos oito episódios. A diretora Michelle MacLaren destaca a atmosfera voyeurística da trama, enquanto o criador Peter Harness explora as questões da saúde mental e os efeitos psicológicos de uma viagem ao espaço.
Para garantir a autenticidade da produção, consultores especializados, incluindo astronautas, foram envolvidos no processo, garantindo que aspectos científicos e físicos fossem retratados com precisão. Noomi Rapace, em particular, teve que se preparar fisicamente para as exigências do papel, incluindo cenas de gravidade zero.
“Constelação” representa não apenas uma aventura espacial, mas também uma reflexão sobre a colaboração entre diferentes povos e nações em prol de um objetivo comum. A série, segundo a atriz, simboliza valores como empatia, compreensão e unidade, apresentando uma visão ampla e humana do universo do espaço.
