Após declaração do estado de emergência, presidente equatoriano promete restaurar a paz e recuperar o controle das prisões em meio a violência e ataques terroristas.

O Equador enfrenta uma crise de segurança sem precedentes, com o presidente Noboa empenhado em não ceder à pressão dos terroristas e em restaurar a paz para todos os equatorianos. Após a declaração do estado de emergência, a polícia relatou violência na província de Esmeraldas, com gangues controlando a região e realizando ataques, como o lançamento de um dispositivo explosivo perto de uma delegacia de polícia e incêndios de veículos.

Diante desse cenário, policiais e militares entraram em prisões fortemente armados, incluindo aquelas onde os guardas haviam sido mantidos em cativeiro. Imagens postadas em redes sociais mostram guardas sendo mantidos sob a mira de facas por homens encapuzados, pedindo ao governo que “agisse com cautela” e “não enviasse tropas para as prisões”.

Apesar da tensão, o presidente Noboa enfatizou que o governo tomou medidas que permitirão recuperar o controle das prisões, sem detalhar as ações. A situação no Equador se agravou nos últimos meses com o assassinato de um dos principais candidatos à eleição presidencial, Fernando Villavicencio, por um líder de gangue conhecido como “Fito”. O país tornou-se um centro de logística para remessas de cocaína para os Estados Unidos e a Europa, alimentando a violência das gangues e das drogas.

Os homicídios aumentaram drasticamente nos últimos anos e as prisões têm sido palco de massacres recorrentes entre gangues rivais, deixando mais de 460 detentos mortos. Noboa foi eleito com a promessa de conter a insegurança no país e recuperar o controle das prisões, mas a situação continua desafiadora.

A presença de grupos criminosos e a escalada da violência representam um desafio para as autoridades e para a sociedade equatoriana. Restaurar a paz e o controle sobre a segurança pública é uma tarefa árdua, mas o presidente Noboa insiste que não negociará com terroristas e continuará empenhado em trazer a estabilidade para o Equador. A situação permanece tensa e a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa crise.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo