Segundo Jordi Turull, secretário-geral do partido Juntos pela Catalunha (JxCAT), Puigdemont estava retornando para Waterloo, cidade belga próxima a Bruxelas onde o separatista passou a maior parte de seu tempo no exílio, longe da Justiça espanhola. No entanto, o delegado-chefe dos Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, Eduard Sallent, afirmou que não descarta a possibilidade de Puigdemont ainda estar em Barcelona até que haja provas concretas de sua saída do país.
A rápida movimentação do separatista tem levantado questionamentos sobre a eficácia das autoridades em monitorar sua presença e evitar sua fuga. A polícia catalã continua em busca de Puigdemont, enquanto autoridades espanholas avaliam as medidas apropriadas a serem tomadas diante de sua partida para o exterior.
A situação de Puigdemont segue sendo um tema de grande interesse e controvérsia, repercutindo não apenas na Espanha, mas também internacionalmente. Sua capacidade de se mover entre países europeus levanta questões sobre a cooperação entre as nações da União Europeia em casos envolvendo figuras políticas em situações semelhantes.
Os desdobramentos dessa nova viagem de Carles Puigdemont continuarão sendo acompanhados de perto por autoridades e pela opinião pública, que aguardam por novas informações e posicionamentos sobre o caso.