Além disso, um oficial aposentado de operações psicológicas do Exército apontou que o uso do Tinder como plataforma para a veiculação do anúncio foi, provavelmente, uma escolha inadequada. Ele ressaltou que tal mensagem poderia ser mais eficaz se fizesse parte de uma campanha de longo prazo, ao invés de uma simples compra de anúncio. O ex-agente também destacou a importância de direcionar a mensagem para um público-alvo mais específico, como os homens em idade militar, e sugeriu que plataformas como o Facebook ou o Telegram poderiam ser mais eficazes nesse sentido.
Após questionamentos do Washington Post, o Tinder removeu o anúncio, alegando que a imagem violava suas políticas em relação a mensagens violentas ou políticas. O Comando Central dos EUA, apontado como responsável pela veiculação do anúncio, se recusou a comentar sobre o assunto, afirmando que não costuma discutir operações de informação. O Pentágono também não emitiu nenhum pronunciamento sobre o ocorrido.
Diante dessas polêmicas e críticas, fica evidente a importância de uma estratégia de comunicação mais cuidadosa e direcionada para alcançar os objetivos pretendidos, principalmente quando se trata de mensagens relacionadas a temas sensíveis como a segurança nacional.