Repórter São Paulo – SP – Brasil

Análise de diferentes metodologias de pesquisas eleitorais aponta para divergências e desafios na busca por resultados precisos

Na reta final das eleições municipais, o cenário político em São Paulo continua instável e cheio de incertezas. Com a proximidade do pleito, a realização de pesquisas eleitorais se torna mais frequente e cada vez mais importante para a definição dos rumos da corrida eleitoral na capital paulista.

Dentre os institutos que realizam pesquisas de opinião, destacam-se a Atlas e a Quaest, que utilizam metodologias diferentes para coletar e analisar os dados dos eleitores. Enquanto a Atlas calibra suas amostras de acordo com o perfil demográfico do município informado pelo Censo do IBGE, a Quaest aborda o eleitor em sua casa, considerando aspectos políticos e socioeconômicos.

É interessante notar que a pesquisa da Quaest foi a única a apontar um empate técnico entre Datena, Boulos e Nunes. Segundo a Quaest, Datena é o candidato mais conhecido pela população, com 97% de reconhecimento, o que lhe confere um alto potencial de voto. Além disso, a Quaest inclui amostras de eleições anteriores, incorpora a escolaridade e faz cotas por renda, diferenciando-se dos demais institutos de pesquisa.

Por outro lado, a Paraná Pesquisa defende que, dentre as pesquisas presenciais, a diferença de resultados não é tão significativa. Segundo o CEO do instituto, Murilo Hidalgo, mesmo considerando a margem de erro, os dados obtidos pela Paraná Pesquisa não diferem tanto dos resultados apresentados pela Quaest.

Em um cenário de eleições tão disputadas e indefinidas, é válido ressaltar a importância do momento em que as pesquisas são realizadas. O crescimento de candidatos como Datena e Marçal pode estar diretamente relacionado ao momento político em que se encontram, o que pode influenciar diretamente a decisão dos eleitores nas urnas.

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