Ana Marcela, a maior nadadora do Brasil, sonha com o segundo ouro olímpico, mas apenas seguindo sua própria estratégia.

A nadadora Ana Marcela Cunha, considerada a melhor do mundo por sete vezes, está prestes a passar por grandes mudanças em sua vida. A atleta, que nasceu na Bahia e mora no Rio de Janeiro, está se preparando para se mudar para Roma, na Itália, onde treinará com o renomado técnico italiano Fabrizio Antonelli, líder da equipe de Gregorio Paltrinieri, campeão mundial dos 10 km em águas abertas e medalhista de ouro nos 1.500 m livre nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Em uma entrevista exclusiva para a Folha, Ana Marcela falou sobre sua trajetória e seus planos para o futuro. Aos 31 anos e considerada a maior atleta da história da natação feminina brasileira, ela está determinada a viver de forma mais leve e feliz, mantendo sua performance impecável nas competições.

A decisão de deixar seu antigo treinador, Fernando Possenti, do COB (Comitê Olímpico do Brasil), foi uma surpresa para muitos, pois a parceria entre eles rendeu à atleta a medalha de ouro na maratona aquática nas Olimpíadas de Tóquio. No entanto, Ana Marcela busca um novo ritmo em sua carreira, buscando um treinamento mais flexível e prazeroso.

Ana Marcela também expressou seu desejo de evitar a dor e o estresse que a levaram a passar por uma cirurgia no ombro no ano passado. Ela descobriu que é possível alcançar um alto rendimento sem sentir dor todos os dias e está determinada a não passar por esse estresse novamente.

Além das mudanças no treinador e na cidade, a nadadora também se casou com a preparadora física Juliana Melhem em março deste ano. O casamento foi organizado nos mínimos detalhes, mostrando que Ana Marcela é exigente e cuidadosa em relação a tudo o que faz.

Apesar de todas as mudanças e desafios, Ana Marcela já voltou a nadar depois da cirurgia e conquistou a medalha de bronze na Copa do Mundo em Soma Bay, no Egito. Sua presença surpreendeu as adversárias, que não esperavam vê-la competir tão cedo.

A nadadora ainda tem chances de garantir sua vaga nos Jogos Olímpicos de Paris no próximo ano e, se conseguir a façanha, será a medalha mais especial de todas. Será o final de um ciclo em que Ana Marcela se sentiu feliz com tudo o que conquistou e muito mais leve.

A competição é algo que a nadadora ama, ela adora a adrenalina de competir com as melhores do mundo, mas sente que não precisa mais provar nada para ninguém. Seu objetivo agora é desfrutar de sua carreira e alcançar seus próprios objetivos, vivendo de maneira leve e feliz.

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