Segundo informações provenientes de autoridades da Mossad e da CIA, as agências de inteligência israelense e americana, respectivamente, se reuniram na sexta-feira (8) em uma tentativa de garantir a liberação dos reféns na Faixa de Gaza em troca de um cessar-fogo. O conflito, que já dura cinco meses, teve início com um ataque terrorista em território israelense que resultou em 1.200 mortes. Em resposta, Netanyahu tomou medidas que levaram a uma crise humanitária em Gaza, afetando mais de 30 mil pessoas.
O gabinete de Netanyahu afirmou que o chefe do Mossad, David Barnea, se encontrou com o chefe da CIA, Bill Burns, em uma tentativa contínua de avançar para negociar a liberação dos reféns. Apesar dos esforços de Israel em manter contato com os mediadores para um possível acordo, o Hamas demonstrou falta de interesse.
Netanyahu reafirmou na quinta-feira (7) que Israel continuará com a invasão da Faixa de Gaza, incluindo Rafah. O primeiro-ministro destacou a pressão internacional crescente, mas afirmou que é necessário unir forças contra as tentativas de cessar a guerra.
O Exército israelense seguirá operando contra o Hamas em toda a Faixa de Gaza, incluindo Rafah, considerado o último reduto do grupo terrorista. Embora a cidade esteja superlotada por deslocados internos, ela ainda não foi alvo de uma invasão terrestre de Israel, apesar dos constantes bombardeios.
Enquanto isso, o Hamas continua participando de negociações por uma trégua com Israel em Gaza, com o objetivo de alcançar um acordo que contemple o cessar-fogo e a libertação dos reféns. O grupo terrorista responsabilizou Israel por bloquear o progresso das conversas e impedir um acordo. No entanto, as negociações persistem na tentativa de acabar com a agressão, trazer ajuda humanitária e permitir o retorno dos deslocados internos.