Ameaça de veto dos Estados Unidos coloca em risco possibilidade de cessar-fogo entre Hamas e Israel em Gaza

As tensões entre o Hamas e Israel em Gaza atingiram um novo pico no último domingo (18), com a perspectiva de um cessar-fogo cada vez mais distante. Os Estados Unidos ameaçaram vetar mais um projeto de resolução no Conselho de Segurança da ONU, enquanto os negociadores do Catar expressaram pessimismo em relação a uma trégua.

Em Jerusalém, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou estar determinado a realizar uma ofensiva terrestre em Rafah, região onde 1,4 milhão de palestinos estão refugiados, mesmo diante dos apelos da comunidade internacional. A decisão foi tomada após o apelo do Tribunal Internacional de Justiça, que pediu a Israel que evitasse a prática de “genocídio” em Gaza.

O projeto de resolução, iniciado pela Argélia, exige um cessar-fogo humanitário imediato, a ser respeitado por todas as partes envolvidas. O governo argelino convocou uma votação para terça-feira (20), porém os Estados Unidos já sinalizaram com a possibilidade de veto, como fizeram em ocasiões anteriores. A pressão da comunidade internacional sobre a crise humanitária em Gaza não foi suficiente para garantir o apoio dos EUA ao projeto.

Com isso, a esperança de uma intervenção internacional para conter o conflito na região ganha contornos de incerteza, enquanto as ameaças de ação militar por parte de Israel aumentam a tensão na região. A situação humanitária em Gaza é cada vez mais preocupante, com relatos de vítimas civis e destruição de infraestruturas essenciais.

Diante desse cenário, a comunidade internacional se vê diante do desafio de encontrar uma solução que possa evitar um agravamento do conflito e proteger a população civil na região. Enquanto isso, a possibilidade de um cessar-fogo e de negociações diplomáticas parecem cada vez mais distantes, deixando em aberto o futuro da situação em Gaza e a perspectiva de um desfecho pacífico para o conflito.

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