De acordo com Ferreira, o ecossistema mais afetado seria o da lagoa Mundaú, onde se encontra 60% da área da mina que corre risco de colapso. Além disso, o geólogo salientou que a entrada de água nas minas pode aumentar a salinidade da lagoa, afetando todo o bioma circundante. A incerteza e o temor em relação ao que pode acontecer geram um clima de apreensão entre os moradores das áreas circunvizinhas.
Essa preocupação é justificada, já que alguns tremores já foram sentidos na região, indicando uma potencial instabilidade no local. A falta de clareza em relação à segurança e à extensão do risco aumenta a tensão entre os habitantes de Mutange e das redondezas, que temem que um acidente possa causar problemas graves na região.
Em meio a essa situação preocupante, é importante que as autoridades locais e especialistas em geologia e meio ambiente estudem e avaliem a situação com máxima urgência, a fim de compreender as reais consequências e tomar as medidas necessárias para proteger a população e o meio ambiente.
As imagens da lagoa Mundaú, onde se vê o impacto da tragédia ambiental, são um reflexo da urgência da situação. Prova disso é que a atividade de maricultura, focada na criação de sururus, que antes era uma fonte de renda importante para a região, já foi impactada negativamente.
Dessa forma, a situação é mais do que preocupante, e a comunidade local aguarda, com ansiedade, por ações concretas que garantam a segurança da população e a preservação do meio ambiente.