Assim como a atleta brasileira Ana Marcela Cunha, medalhista olímpica de maratona aquática, Melani levantou questões sobre a realização da prova no rio Sena e a necessidade de um “plano B”. Ana Marcela solicitou aos organizadores de Paris 2024 que considerassem alternativas, destacando a importância de garantir a segurança e a saúde dos atletas.
No entanto, o Comitê Organizador e a prefeitura de Paris enfatizaram que não há plano B para o triatlon feminino e que a competição será realizada no rio Sena. A flexibilidade mencionada pelo Comitê Organizador se refere à possibilidade de ajustar os dias das competições caso a qualidade da água não esteja adequada.
Para lidar com possíveis problemas de qualidade da água, os engenheiros de Paris desenvolveram um sistema de armazenamento subterrâneo que permite desviar o esgoto em momentos de alta saturação. Esse sistema foi construído de forma invisível aos olhos, mas apresentou desafios técnicos significativos devido à densidade urbana da região.
Em resumo, apesar das preocupações levantadas pelos atletas e das complexidades envolvidas na infraestrutura da prova, os organizadores das Olimpíadas de Paris 2024 seguem firmes na realização do triatlon feminino no rio Sena, confiando na eficácia das medidas adotadas para garantir a segurança e a integridade dos competidores.