Segundo informações da imprensa local, o ambientalista de 46 anos foi surpreendido por indivíduos armados enquanto estava dentro de seu veículo, logo após sair de uma igreja. A brutalidade do ataque chocou a sociedade hondurenha e provocou indignação entre as autoridades.
A presidente Xiomara Castro não poupou palavras ao repudiar o assassinato de Juan López. Em sua conta nas redes sociais, Castro afirmou: “Repudiamos o assassinato vil do companheiro e líder ambientalista Juan López em Tocoa, Colón. Ordenei que toda a capacidade das forças de segurança seja utilizada para esclarecer esta tragédia e identificar os responsáveis.”
A morte de Juan López repercutiu não apenas em Honduras, mas também internacionalmente, chamando a atenção para os riscos enfrentados por ativistas ambientais em diversos países. Os defensores do meio ambiente muitas vezes colocam suas vidas em perigo ao enfrentar interesses poderosos e econômicos que visam explorar recursos naturais sem considerar os impactos ambientais.
A sociedade civil e organizações de direitos humanos cobram uma investigação rigorosa e rápida para esclarecer as circunstâncias do assassinato de Juan López e garantir que os responsáveis sejam levados à justiça. A luta pela preservação do meio ambiente não pode ser silenciada pela violência, e a memória de Juan López continuará inspirando outros ativistas a defenderem suas causas com coragem e determinação.