Internamente chamado de “Banyan”, esse projeto representa a primeira grande reformulação da Alexa desde o seu lançamento em 2014, juntamente com os alto-falantes Echo. Batizado de “Remarkable Alexa” pelos funcionários, a nova assistente de voz está sendo preparada com um prazo até agosto, a pedido do presidente-executivo da empresa, Andy Jassy, que demonstrou interesse em revitalizar o serviço.
A Amazon está inserindo a inteligência artificial generativa em diferentes componentes do Alexa, visando oferecer soluções mais proativas e personalizadas para os clientes. A empresa acredita que é crucial acompanhar os concorrentes, como Google, Microsoft e OpenAI, que têm se destacado com seus chatbots capazes de responder rapidamente a solicitações complicadas.
Segundo relatos, a Amazon considera a versão paga da Alexa capaz de realizar tarefas mais complexas, como redigir emails, fazer pedidos de delivery e oferecer mais personalização. A empresa também planeja aprimorar a automação residencial oferecida pela assistente, permitindo que os usuários controlem mais dispositivos inteligentes por meio da voz.
Embora a Amazon esteja buscando revitalizar a Alexa, alguns funcionários a creditam como uma “tentativa desesperada” de gerar vendas significativas para a empresa, especialmente considerando que a assistente nunca gerou lucro. A empresa cortou milhares de empregos no final de 2023 em uma reestruturação após o declínio do comércio eletrônico impulsionado pela pandemia.
Portanto, a Amazon está apostando alto em sua reformulação da Alexa para atrair mais usuários e gerar receita com a prestação de serviços avançados de inteligência artificial conversacional. A empresa espera que essa movimentação seja o impulso que a assistente de voz precisa para se manter competitiva no mercado de tecnologia.