De acordo com a polícia, Amanda foi para Goiânia na quinta-feira (14) e teve seus passos rastreados durante os dias seguintes. Ela foi a uma consulta médica na quinta-feira e, na sexta (15), foi vista comprando roupas em uma loja. Segundo o delegado Carlos Alfama, câmeras de segurança mostraram a mulher andando na área do provador de roupas do estabelecimento. No sábado (16), ela não saiu do hotel e, no domingo (17), foi até a casa das vítimas pela manhã.
O investigador ainda afirmou que a perícia criminal está trabalhando para apurar as substâncias que teriam provocado as mortes. Apesar da coleta de alimentos na residência das vítimas, incluindo o suco de uva, há a possibilidade de que o envenenamento tenha ocorrido por outra via que não foi identificada pela perícia. Mais de 300 pesticidas estão sendo procurados dentro dos itens coletados.
A polícia também aponta o sentimento de rejeição como a motivação do crime, já que a suspeita e o filho da vítima namoraram por apenas 45 dias, terminando o relacionamento em 3 de agosto. Após o término, o filho da vítima pediu que Amanda mantivesse menos contato com seus familiares, pois se sentia incomodado. Além disso, a suspeita mantinha uma boa relação com a família do ex-namorado, mas eles não sabiam que ela não estava mais grávida. Segundo o delegado, há indícios de que os exames apresentados por Amanda “foram falsificados”.
A informação sobre a prisão de Amanda foi divulgada em uma coletiva de imprensa realizada pela polícia. A investigação está em andamento e as autoridades continuam trabalhando para esclarecer o caso e garantir a justiça para as vítimas e suas famílias.
