Stoltenberg mencionou alguns exemplos de falhas por parte de alguns aliados da Otan, como o Congresso dos Estados Unidos, que levou seis meses para aprovar um pacote de ajuda de 60 bilhões de dólares para a Ucrânia. Além disso, destacou que países europeus entregaram menos munição de artilharia do que o prometido, o que teve um grande impacto no campo de batalha, permitindo que a Rússia tomasse a iniciativa.
O ex-primeiro-ministro da Noruega enfatizou que essas deficiências afetaram a confiança e ressaltou a importância de os aliados cumprirem suas promessas. Após um dia de conversas com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, Stoltenberg afirmou que Kiev ainda acredita em seus aliados, mas que cabe a eles agora cumprir com o combinado.
Para evitar futuros déficits na ajuda militar à Ucrânia, Stoltenberg sugeriu que a Otan assuma um papel de coordenação maior e elabore um plano plurianual que deixe claras as contribuições esperadas de cada aliado. Ele ressaltou a importância de uma maior organização e comprometimento por parte dos membros da Otan para garantir que promessas sejam cumpridas e que a confiança seja mantida.
Diante disso, Stoltenberg reforçou a necessidade de uma postura mais sólida e colaborativa por parte dos aliados da Otan, a fim de assegurar a segurança e estabilidade na região. O desdobramento desses esforços será fundamental para garantir a eficácia da organização e o cumprimento de suas responsabilidades internacionais.
