Durante o governo de Trump, as relações com o Japão e a Coreia do Sul foram marcadas por tensões, principalmente relacionadas a demandas por mais pagamentos para assistência militar e disputas comerciais. O professor Takashi Kawakami, da Universidade Takushoku do Japão, expressou preocupação sobre a possibilidade de Trump não valorizar a aliança de segurança com o Japão.
Por sua vez, o pesquisador Peter Lee, do Asan Institute for Policy Studies em Seul, destacou que o debate eleitoral ressaltou a possibilidade de um segundo mandato de Trump. Lee espera que o atual presidente pressione os aliados a aumentar seus gastos com defesa, o que poderia gerar impactos nas relações bilaterais.
Além disso, Trump iniciou uma guerra tarifária com a China, a segunda maior economia do mundo. Caso seja reeleito, o presidente cogitou impor tarifas ainda mais altas sobre os produtos chineses, o que poderia intensificar as tensões comerciais entre as duas potências.
Diante desse cenário, os aliados asiáticos acompanham atentamente o desenrolar das eleições nos Estados Unidos e se preparam para possíveis desdobramentos nas relações bilaterais, que podem ser influenciadas tanto por um novo governo Biden, quanto por um segundo mandato de Trump.