Na última sexta-feira (1º), a velocidade de afundamento ficou em 2,6 centímetros por hora, sendo que no momento mais crítico chegou a 5 cm/hora, conforme relatado pelo prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL). Diante desse cenário, a população está sendo orientada a não transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil.
Além disso, a prefeitura criou um canal no WhatsApp para manter a população informada sobre as condições da mina, contatando o número (82) 99949-9612. A atualização dos dados está sendo feita em tempo real, garantindo a transparência e a agilidade necessária diante de uma situação tão delicada.
Vale ressaltar que a situação em Maceió é resultado do afundamento de cinco bairros, impactando mais de 15 mil imóveis e expulsando cerca de 60 mil moradores de suas casas. Segundo uma reportagem do UOL, a empresa Braskem nunca assumiu oficialmente a responsabilidade pelo afundamento dos bairros afetados.
Mesmo diante do cenário crítico, há um acordo para a desocupação de áreas de risco que não menciona o “reconhecimento de responsabilidade da Braskem”. O documento foi assinado por representantes da Defensoria Pública Estadual e Federal, da Procuradoria-Geral de Justiça e do Ministério Público Estadual de Alagoas, evidenciando as complexidades e impasses envolvidos nessa questão.
Neste contexto, a população de Maceió permanece em alerta e aguarda por mais informações e ações concretas que possam minimizar os impactos do colapso iminente da mina. A cobrança por responsabilidade e soluções para a situação se mantém em pauta, trazendo à tona a urgência de medidas eficazes para proteger a vida e o patrimônio dos moradores afetados.