Segundo a cabo Suellen, da Defesa Civil, as gotas de chuva carregam partículas finas de substâncias poluentes, o que torna a água imprópria para uso. Esse fenômeno está diretamente relacionado às queimadas e ao tempo seco, que impactam na qualidade do ar. Com a chegada da chuva, a tendência é que a fuligem presente na atmosfera seja eliminada, reduzindo a poluição e aumentando a umidade do ar.
O governo Tarcísio de Freitas disponibilizou 20 aeronaves no sábado (14) para combater as queimadas em São Paulo, em uma operação aérea classificada como a maior da história no combate a incêndios no estado. Além disso, desde a última quarta-feira (11), a Prefeitura de São Paulo criou um comitê de crise para lidar com os problemas causados pela baixa umidade do ar na cidade, especialmente quando os termômetros atingem 32ºC.
Dentre as medidas anunciadas pelo comitê de crise estão a liberação de R$ 5 milhões para reforçar os equipamentos de atendimento à população idosa e o aumento dos estoques de soro fisiológico nas unidades de saúde. Ademais, a prefeitura também planeja adquirir umidificadores de ar para escolas em bairros com menor índice de umidade, como Freguesia do Ó, Brasilândia, Casa Verde, Cachoeirinha, Vila Medeiros, São Lucas, Sapopemba, São Rafael, M´Boi Mirim e Jardim Ângela.
A preocupação com a qualidade do ar e a saúde da população é evidente, e medidas urgentes estão sendo tomadas para minimizar os impactos causados pela falta de umidade e pelas queimadas no estado de São Paulo.
