Repórter São Paulo – SP – Brasil

Alckmin critica retirada de armas do imposto seletivo na reforma tributária e defende inclusão de carnes na cesta básica

O vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, fez duras críticas à retirada das armas de fogo do imposto seletivo, conhecido como imposto do pecado, durante a regulamentação da reforma tributária. Em contrapartida, ele defendeu a inclusão das carnes na cesta básica com uma alíquota de impostos.

Durante um evento do Sebrae chamado Brasil Mais Produtivo, Alckmin ressaltou a importância de beneficiar a população mais pobre por meio do Imposto de Renda, destacando que é fundamental manter a justiça tributária. Ele afirmou que colocar comida na cesta básica não é prejudicial, mas retirar as armas do imposto seletivo é.

O vice-presidente também destacou a importância de reduzir as exceções no sistema tributário, pois isso ajudaria a diminuir a alíquota geral do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), beneficiando a economia como um todo. Ele ressaltou que o projeto de lei da reforma tributária aprovado na Câmara dos Deputados agora segue para o Senado, onde será discutido.

O texto da regulamentação detalha as regras do novo IVA dual, definindo quais bens ou serviços terão uma carga tributária reduzida. A inclusão de uma trava para limitar a alíquota em 26,5%, como estimado pelo Ministério da Fazenda, foi uma das decisões da Câmara dos Deputados. Além disso, as carnes foram incluídas de última hora na cesta básica nacional, com alíquota zero.

Por outro lado, a cobrança do Imposto Seletivo sobre carros elétricos foi mantida, assim como a inclusão do carvão mineral. No entanto, os caminhões e armas de fogo foram isentados desse imposto. As discussões sobre a reforma tributária continuam no Senado, onde novos debates devem ocorrer antes da aprovação do projeto.

Sair da versão mobile