Natural do Estado de Queensland, no nordeste da Austrália, Cauchi era conhecido pelas autoridades por incidentes anteriores relacionados à sua saúde mental, que havia declinado nos últimos anos. Apesar disso, ele nunca havia sido preso. Desempregado e sem família, o homem adotou um estilo de vida itinerante nos últimos meses, vivendo em um veículo e mudando-se frequentemente de cidade até chegar a Sydney em março.
Segundo a polícia, Cauchi era membro de diversas comunidades no Facebook relacionadas a atividades sociais e chegou a buscar companhia para surfar em uma delas. Em um depósito alugado por ele, foram encontrados diversos pertences, como uma prancha de bodyboard. A família do agressor se manifestou em um comunicado, expressando estar “absolutamente devastada” com a tragédia e prestando solidariedade às vítimas e seus familiares.
Ainda de acordo com o comunicado da família, Joel Cauchi lutava contra problemas mentais desde a adolescência. Sobre a policial que neutralizou o agressor no momento do ataque, a família destacou que a oficial estava apenas fazendo seu trabalho para proteger as pessoas e expressou o desejo de que ela esteja bem. O ataque deixou seis pessoas mortas e 12 feridas, incluindo um bebê de nove meses e sua mãe, Ashlee Good, de 38 anos, que não resistiu aos ferimentos. A tragédia deixou a comunidade local consternada e em busca de respostas sobre o que motivou o autor a cometer um ato tão brutal.
