Além disso, o sindicato mencionou três casos de infecção bacteriana, duas de tuberculose, uma de pneumonia, bactéria pulmonar, urticária e eritema. Os agentes atuam na Iope (Inspetoria de Operações Especiais), responsável pelo patrulhamento na região da cracolândia, que foi recentemente cercada com grades.
O relatório emitido pelo sindicato ainda aponta que os agentes realizam abordagens em usuários e em seus pertences, como caixotes, cobertores, bolsas e sacolas, mesmo utilizando equipamentos de proteção individual. O presidente do SindGuardas, Marcio dos Santos, ressaltou a necessidade de diminuir o tempo de exposição dos agentes e estudar novos equipamentos de proteção mais eficientes.
A Secretaria Municipal de Gestão confirmou ter recebido os representantes do sindicato e que as demandas estão sendo analisadas pela equipe técnica. O sindicato dos agentes de saúde e a associação de cabos e soldados da PM foram procurados para comentar sobre possíveis notificações de doenças entre seus associados, mas ambos alegaram não ter conhecimento sobre afastamentos.
A situação dos guardas-civis de São Paulo levanta preocupações sobre a saúde dos agentes que atuam na região da cracolândia, destacando a importância de medidas eficazes para proteger a saúde desses profissionais que estão expostos a diversos riscos no desempenho de suas funções.