Ferro destacou que a questão da menstruação não se limita apenas a países em crise, mas também é uma preocupação em nações de alta renda. A falta de acesso a produtos de higiene menstrual afeta diretamente a saúde e o bem-estar das mulheres em todo o mundo, reforçando a importância de políticas e iniciativas que busquem garantir a disponibilidade desses itens.
Segundo a diretora, a escassez de acesso a produtos de higiene menstrual é um problema global que afeta a dignidade e os direitos humanos das mulheres. Ela também ressaltou a necessidade de promover a conscientização e a educação sobre a menstruação, combatendo estigmas e tabus que ainda persistem em muitas sociedades.
Além da questão da higiene menstrual, a agência da ONU no Reino Unido também alertou para a crise em Gaza, onde a entrada de ajuda humanitária é limitada devido a restrições e dificuldades logísticas. Essa situação tem afetado a distribuição de kits de higiene menstrual e outros itens essenciais, colocando em risco a saúde e o bem-estar das mulheres na região.
Diante disso, a diretora Mónica Ferro fez um apelo para que a comunidade internacional e os governos locais priorizem e facilitem o acesso a itens de higiene menstrual, garantindo que as mulheres tenham condições dignas durante o período menstrual. A entrevista ressalta a importância de políticas e ações concretas para enfrentar os desafios relacionados à saúde menstrual e garantir a igualdade de gênero em todo o mundo.