África do Sul celebra inclusão de locais icônicos de Nelson Mandela na lista da Unesco, honrando legado de luta e liberdade.

A aldeia isolada de Mqhekezweni, localizada na província do Cabo Oriental, entrou para a lista de locais de memória da Unesco, em reconhecimento ao papel fundamental que desempenhou na formação do ativismo político de Nelson Mandela. Segundo o ex-presidente sul-africano, foi nesse local que ele iniciou sua jornada rumo à luta pelos direitos humanos e à reconciliação.

Além de Mqhekezweni, outros 13 locais importantes na trajetória de Mandela foram agrupados sob o título “Direitos Humanos, Libertação e Reconciliação”. Entre esses locais, destaca-se a Universidade de Fort Hare, onde Mandela estudou, e os Edifícios da União em Pretória, onde ele tomou posse como o primeiro presidente eleito pelo sufrágio universal em 1994.

A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, parabenizou a África do Sul pela inclusão desses locais de memória, ressaltando a importância de preservar a herança da luta contra o apartheid e os valores de liberdade e paz defendidos por Mandela. Essa nova inclusão na lista da Unesco garante que tais valores sejam transmitidos às futuras gerações.

A decisão de incluir esses locais foi tomada durante uma reunião da Unesco em Nova Délhi, onde também foram aprovadas a inclusão de três locais sul-africanos cruciais para a compreensão das origens da humanidade. Localizados nas províncias de Cabo Ocidental e KwaZulu-Natal, esses locais preservam registros importantes do desenvolvimento do comportamento humano moderno, remontando a 162 mil anos atrás.

Assim, a inclusão desses locais na lista da Unesco não apenas reconhece a importância da herança de Mandela e da luta sul-africana contra o apartheid, mas também destaca a relevância desses locais para a compreensão da história e evolução da humanidade.

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