Akhund enfatizou que a vitória dos talibãs em agosto de 2021 não marcou o fim da guerra santa, mas sim o início de uma nova fase, na qual o país deve seguir os preceitos da lei islâmica. O líder afegão também mencionou a entrada dos talibãs em Cabul, que resultou na fuga do governo e no colapso da coalizão liderada pelos Estados Unidos, que havia expulsado o grupo do poder duas décadas antes.
As declarações de Akhund refletem a persistência dos talibãs em manter o controle do país e impor seus valores religiosos. A presença do primeiro-ministro em um evento militar em Bagram simboliza a consolidação do governo talibã e a demonstração de poder diante da comunidade internacional.
Desde que retomaram o poder, os talibãs têm enfrentado desafios internos e externos para garantir sua legitimidade e estabilidade no Afeganistão. A pressão internacional sobre o governo talibã tem aumentado, principalmente em relação aos direitos humanos e à proteção das minorias no país.
Nesse contexto, a declaração de Akhund sobre a manutenção da lei islâmica sinaliza a continuidade da política dos talibãs e a sua determinação em governar o Afeganistão de acordo com os preceitos religiosos. Resta agora acompanhar de perto os desdobramentos dessa postura e suas consequências para o país e a região.