De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a origem do problema foi um incêndio na linha de transmissão, às 13h59, nas proximidades do aeroporto. Como alternativa, as operações de Congonhas foram redirecionadas para os aerportos de Confins (MG), Galeão (RJ) e Campinas (SP). Cerca de 28 voos não conseguiram decolar durante a janela de interrupção e 19 tiveram que realizar pousos em locais alternativos.
Com um fluxo diário de público superior a 70 mil passageiros, o Aeroporto de Congonhas enfrentou um grande desafio para normalizar as operações. Mesmo após o restabelecimento, o saguão ainda se encontrava movimentado, com filas extensas e voos atrasados ou cancelados. Os passageiros enfrentavam incertezas sobre embarques e horários, tendo que lidar com a necessidade de reagendar voos.
Os impactos da paralisação não se restringiram apenas a Congonhas. O professor de Sociologia Sérgio Amadeu, da Universidade Federal do ABC, relata ter enfrentado atrasos em seu voo para São Paulo no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Apesar das dificuldades, conseguiu aterrissar na capital paulista e evitar uma ida para Campinas.
Nas redes sociais, várias reclamações foram feitas pelos passageiros em relação aos cancelamentos e aglomerações no aeroporto. Empresas aéreas como a Latam e Azul tiveram que remanejar ou cancelar voos em São Paulo, causando transtornos aos clientes. A situação, embora complexa, é um reflexo das adversidades que podem surgir no sistema aeroportuário e da importância de prestar assistência aos passageiros afetados.