Aeronaves 737 MAX 9 da Boeing são imobilizadas nos EUA após incidente com avião da Alaska Airlines

Após o incidente ocorrido com um avião Boeing 737 MAX 9, operado pela Alaska Airlines, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) anunciou na última sexta-feira (12) que manterá todas as aeronaves deste modelo em terra até que uma inspeção e manutenção completas sejam realizadas.

A decisão foi motivada pelo pouso de emergência realizado por um voo da Alaska Airlines em 5 de janeiro, após a explosão de um painel da fuselagem durante o sobrevoo pelo estado do Oregon, nos EUA. O incidente não resultou em vítimas fatais ou feridos graves, mas levantou preocupações em relação à segurança das aeronaves 737 MAX 9.

Em comunicado oficial, a FAA afirmou que a medida visa garantir a segurança dos viajantes americanos, ressaltando que as aeronaves permanecerão em terra até que mais informações sejam fornecidas pela fabricante Boeing e que os dados da investigação sejam revisados.

A paralisação das operações das aeronaves 737 MAX 9 é mais um capítulo na conturbada história deste modelo de avião. Em março de 2019, dois acidentes fatais envolvendo aeronaves 737 MAX, operadas por companhias aéreas estrangeiras, resultaram na morte de 346 pessoas e levaram à proibição global de voos com este modelo.

A Boeing enfrentou uma série de dificuldades relacionadas à segurança e confiabilidade do 737 MAX, que resultaram em extensas modificações e reparos nas aeronaves. A decisão da FAA de manter as aeronaves 737 MAX 9 em terra demonstra a gravidade do incidente e a necessidade de garantir a segurança dos voos comerciais.

Agora, a expectativa se volta para as investigações em andamento e para as medidas que serão tomadas pela Boeing para resolver as questões relacionadas à segurança do 737 MAX 9. Enquanto isso, as autoridades de aviação dos Estados Unidos continuarão monitorando de perto a situação, priorizando a segurança dos passageiros e tripulantes.

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