Aeronave que caiu em Vinhedo não reportou emergência antes do acidente, afirmam autoridades militares em coletiva de imprensa

Na tarde desta sexta-feira, o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro do ar Marcelo Moreno, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre o trágico acidente envolvendo uma aeronave com 61 pessoas a bordo, em Vinhedo (SP). O militar informou que a aeronave não reportou nenhuma emergência antes da queda.

Segundo o porta-voz do órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), as duas caixas pretas do avião foram encontradas e serão enviadas a Brasília para a extração de dados em uma perícia minuciosa. Moreno ressaltou que, até o momento, não há indício de que tenha havido qualquer tipo de comunicação da aeronave indicando uma situação de emergência.

A investigação sobre as causas do acidente já está em andamento, com a presença de investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) no local da tragédia, que atingiu uma área residencial. Dentro da aeronave estavam 57 passageiros e quatro tripulantes, resultando no maior acidente aéreo com vítimas em solo brasileiro desde 2007.

Inicialmente, havia sido divulgado que eram 58 passageiros a bordo, mas a empresa Voepass Linhas Aéreas (antiga Passaredo) emitiu um comunicado corrigindo a informação. A aeronave, que partiu de Cascavel, no Paraná, com destino ao Aeroporto de Guarulhos, caiu no início da tarde próximo à rodovia Miguel Melhado de Campos, em Vinhedo.

O secretário de segurança do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou a recuperação da caixa preta da aeronave, que guarda informações cruciais sobre as condições de voo e a movimentação na cabine de comando. Até o momento, não há relatos de sobreviventes e nenhuma residência foi atingida pelo impacto da queda do avião.

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