Aeronave despencou quase 4.000 metros em dois minutos, causando impacto em casas de condomínio residencial e gerando investigação policial.

Na última quinta-feira (15), uma tragédia chocou o país quando uma aeronave despencou quase 4.000 metros em apenas dois minutos. O registro de voo do Flight Radar revelou que o avião estava a 17 mil pés de altitude às 13h20 e a apenas 4 mil pés às 13h22, momento em que o sinal de GPS foi perdido pela plataforma. A queda ocorreu pouco mais de 20 minutos antes do horário previsto para o pouso.

Um detalhe perturbador foi revelado pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt, responsável pela identificação das vítimas. A preservação das mãos da maioria dos passageiros sugere que eles podem ter sido alertados sobre a queda iminente. Essa possibilidade levanta questões sobre as circunstâncias que envolveram o trágico acidente.

Após a queda da aeronave, casas de um condomínio residencial foram atingidas, causando pânico e destruição. O Corpo de Bombeiros despachou sete equipes para a rua João Edueta, onde o avião caiu. Moradores da região do Distrito Industrial conseguiram gravar o momento em que a aeronave despenca, registrando a magnitude da tragédia.

A FAB anunciou que a extração dos dados das caixas-pretas foi concluída no último dia 13. Agora, o conteúdo está sendo analisado no Labdata, em Brasília, na tentativa de compreender as circunstâncias que levaram ao acidente. O Cenipa estima divulgar um relatório preliminar em até 30 dias, fornecendo dados factuais sobre o ocorrido.

Enquanto isso, a Polícia Federal de Campinas está apurando o caso, contando com a colaboração da Polícia Civil. A investigação penal busca esclarecer as causas do acidente e determinar possíveis responsabilidades. A versão sobre o gelo acumulado na fuselagem como causa da perda de sustentação ainda não foi confirmada ou descartada pelos investigadores, que ressaltam a necessidade de mais tempo para análise e conclusões precisas.

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