Advogados recebem mais de 150 novas denúncias de estupro e agressão contra Mohamed Al Fayed, pai de ex-namorado da princesa Diana

Um escândalo de agressões sexuais envolvendo o falecido magnata egípcio Mohamed Al Fayed veio à tona recentemente, com advogados das mulheres que o acusam de estupro e agressão sexual revelando que receberam mais de 150 novas solicitações de possíveis acusadores ou pessoas com provas contra ele. Em uma coletiva de imprensa, os advogados denunciaram um “quarto de século de agressões sexuais” cometidas por Al Fayed.

Segundo as informações divulgadas, pelo menos 37 mulheres acusam o pai de Dodi Al Fayed, ex-namorado da princesa Diana, de agressão sexual, com pelo menos cinco delas alegando terem sido estupradas. O bilionário faleceu no ano passado aos 94 anos de idade, deixando uma marca de polêmicas em sua história.

A reportagem da BBC sobre as denúncias fez com que a equipe de advogados recebesse um grande número de novas solicitações de informações, vindas de “sobreviventes e pessoas que têm provas” sobre Al Fayed. O site da loja de departamentos Harrods, da qual o magnata era ex-proprietário, também disponibilizou um formulário para que vítimas possam relatar seus casos.

Os advogados compararam o padrão de comportamento de Al Fayed com o de figuras como Jeffrey Epstein e Harvey Weinstein, nos Estados Unidos, apontando para um “sistema” de predação. Um ex-funcionário do time de futebol Fulham também revelou que medidas foram tomadas para proteger as jogadoras da equipe de possíveis assédios de Al Fayed durante o tempo em que ele foi proprietário do clube.

O escândalo envolvendo Mohamed Al Fayed coloca em evidência mais um caso de abuso de poder e comportamento inadequado por parte de uma figura influente, e mostra a importância de dar voz e suporte às vítimas de agressão sexual. A repercussão dessas denúncias deve continuar a trazer à tona questões importantes sobre a proteção e os direitos das vítimas.

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