Segundo as informações divulgadas, pelo menos 37 mulheres acusam o pai de Dodi Al Fayed, ex-namorado da princesa Diana, de agressão sexual, com pelo menos cinco delas alegando terem sido estupradas. O bilionário faleceu no ano passado aos 94 anos de idade, deixando uma marca de polêmicas em sua história.
A reportagem da BBC sobre as denúncias fez com que a equipe de advogados recebesse um grande número de novas solicitações de informações, vindas de “sobreviventes e pessoas que têm provas” sobre Al Fayed. O site da loja de departamentos Harrods, da qual o magnata era ex-proprietário, também disponibilizou um formulário para que vítimas possam relatar seus casos.
Os advogados compararam o padrão de comportamento de Al Fayed com o de figuras como Jeffrey Epstein e Harvey Weinstein, nos Estados Unidos, apontando para um “sistema” de predação. Um ex-funcionário do time de futebol Fulham também revelou que medidas foram tomadas para proteger as jogadoras da equipe de possíveis assédios de Al Fayed durante o tempo em que ele foi proprietário do clube.
O escândalo envolvendo Mohamed Al Fayed coloca em evidência mais um caso de abuso de poder e comportamento inadequado por parte de uma figura influente, e mostra a importância de dar voz e suporte às vítimas de agressão sexual. A repercussão dessas denúncias deve continuar a trazer à tona questões importantes sobre a proteção e os direitos das vítimas.