Segundo ele, a iniciativa da Polícia Federal em pedir seu indiciamento foi arbitrária, injusta e persecutória. Ele chamou a atitude de um integrante específico da PF de “violação inominável” e um atentado ao seu direito de exercer suas funções profissionais. O advogado ressaltou que vazamentos anteriores da própria PF comprovaram que não participou de negociações sobre a compra e venda dos presentes recebidos pelo ex-presidente, ressaltando que apenas deu orientações jurídicas para a devolução dos mesmos ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Ao longo de sua declaração, o advogado reforçou que, durante seu trabalho como assessor de imprensa e advogado do ex-presidente, buscou informações com auxiliares e ex-auxiliares, mas nunca participou de negociações. Ele considera absurdo que estejam tentando incriminá-lo e aponta a fragilidade das acusações feitas pela PF nos últimos 18 meses. Para ele, a tentativa de incriminação é injusta e revela a perseguição a que tem sido submetido.
Diante disso, o advogado reafirma sua postura de cumprir a lei e exercer suas funções profissionais, mesmo diante das pressões e intimidações que vem sofrendo. Ele confia na justiça e nas instituições para que seu direito de trabalhar e sua inocência sejam respeitados.