Essa informação foi revelada pelo advogado de Trump em um documento judicial, no qual ele menciona que vários dos 18 co-réus do ex-presidente, incluindo seu ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, já entraram com petições para transferir seus casos para um tribunal federal desde que foram acusados no mês passado. Essa decisão estaria relacionada à preferência por uma corte que seja mais favorável a eles.
Vale ressaltar que Donald Trump, que ainda é considerado o principal candidato à nomeação republicana para as eleições presidenciais de 2024, negou todas as acusações e se declarou inocente, assim como o restante dos réus envolvidos no caso.
Essas ações legais estão sendo feitas após uma investigação conduzida pela promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, que resultou em acusações contra Trump e seus aliados. A acusação é de que eles teriam conspirado para persuadir funcionários eleitorais a alterar os resultados das eleições de 2020, nas quais Trump foi derrotado pelo atual presidente democrata, Joe Biden.
Ao buscar transferir o processo para um tribunal federal, Trump e seus advogados esperam encontrar um ambiente mais favorável para a defesa e ainda ganhar tempo, adiando o caso. Essa estratégia faz parte de uma série de medidas legais que o ex-presidente vem adotando para contestar os resultados das eleições e tentar reverter sua derrota.
No entanto, é importante ressaltar que a decisão quanto à transferência do caso para um tribunal federal ainda está nas mãos do sistema judiciário, que avaliará os argumentos apresentados pelas defesas e decidirá se o processo deve ou não ser movido. Enquanto isso, Fani Willis e sua equipe continuam a investigação em nível estadual, buscando fortalecer o caso contra Trump e seus aliados.
A batalha legal em torno das acusações contra o ex-presidente ainda está longe de terminar. Enquanto Trump se prepara para uma possível candidatura nas eleições presidenciais de 2024, os desdobramentos desse processo podem ter um papel crucial na sua trajetória política. Resta agora aguardar as próximas movimentações de ambas as partes e ver como a justiça irá se posicionar diante dessas questões.
