Advogado de Adélio Bispo é alvo de operação da PF sob suspeita de ligação com o PCC, sem relação com facada em Bolsonaro.

Na última quarta-feira, o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, conhecido por ter defendido Adélio Bispo, autor da facada em Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, foi alvo de uma operação da Polícia Federal. A investigação está relacionada a uma suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores organizações criminosas do país.

A Polícia Federal esclareceu que não há relação entre a investigação sobre o advogado e o atentado contra o ex-presidente Bolsonaro. O inquérito que apura a facada concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho, e a PF solicitou o arquivamento do caso. O relatório final foi apresentado à Justiça, que irá deliberar sobre as próximas etapas das investigações.

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Além disso, foram descobertos possíveis delitos relacionados a um dos advogados de defesa de Adélio, sem conexão com os fatos investigados. A ação apura suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa, resultando na suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e na indisponibilidade de bens no valor de R$ 260 milhões em cidades mineiras como Pará de Minas, Lagoa Santa e São José da Lapa.

Ainda não há informações sobre o desfecho dessa investigação, mas o advogado Fernando Magalhães segue sob escrutínio da Polícia Federal. O caso está em andamento e novas atualizações devem surgir à medida que mais detalhes forem revelados pelas autoridades competentes.

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