De acordo com investigações da polícia, Partata teria enviado um exame falso a um ex, em agosto, dias após o término do relacionamento. Na época, ela teria feito um ultrassom real, mas o resultado teria sido negativo. Além disso, a advogada teria omitido pelo menos dois exames que deram negativo, um de agosto e outro de dezembro.
No dia 14 de dezembro, Partata teria enviado um exame falso informando que estava grávida há 23 semanas, mas ao ser presa no dia 20, passou por um exame que apontou o hormônio Beta-HCG zerado, desmentindo sua versão.
Além disso, o ex-sogro de Partata e a mãe dele teriam morrido envenenados no dia 17 de dezembro. Três dias antes, ao enviar a foto de um feto que não era dela, a advogada teria mandado a mensagem: “[O bebê] me dá susto? Dá. Mas tá firme e forte”.
A Polícia Civil de Goiás encontrou exames de gravidez em agosto e dezembro na casa da acusada, confirmando que em ambos os exames, Amanda não estava grávida. O delegado Carlos Alfama afirmou na coletiva de imprensa que com essa apreensão é possível dar a certeza de que Amanda Partata nunca esteve grávida.
Em depoimento, ex-companheiros de Partata declararam que ela forjava testes positivos de gravidez para constrangê-los. A polícia divulgou prints de conversas entre Amanda e um ex-namorado, onde ela diz que faria um teste para comprovar a paternidade do suposto filho.
Segundo as investigações, a advogada teria adquirido veneno pela internet, o que levanta a suspeita de que ela possa estar envolvida nas mortes dos familiares de um ex-companheiro, além de ter utilizado a suposta gravidez como forma de pressioná-los emocionalmente.
Essas revelações trazem à tona um caso complexo e chocante, que envolve falsificação de exames, manipulação emocional e possíveis crimes graves. A polícia continua investigando o caso para esclarecer todas as circunstâncias envolvidas e garantir a justiça para as vítimas.
