De acordo com informações da Polícia Civil de São Paulo, Lizani Miranda teria chamado os funcionários do estabelecimento de “macaco”, “favelada” e “preta encardida”. Além disso, a advogada teria agredido os trabalhadores e resistido à sua prisão, elevando ainda mais a gravidade da situação.
Uma das vítimas, em entrevista à EPTV, desabafou sobre a experiência vivida ao lado de seus colegas de trabalho. Segundo ele, a confusão teve início quando Lizani Miranda esbarrou em um copo e o quebrou, sendo orientada a colocar calçados, uma vez que estava descalça. A reação da advogada foi de intensa indignação, chegando ao ponto de apresentar sua documentação profissional e afirmar que ninguém poderia tirá-la do local.
Esse lamentável acontecimento evidencia a persistência do preconceito racial em nossa sociedade e a necessidade urgente de combater atitudes discriminatórias e violentas como as praticadas por Lizani Miranda. A justiça precisa ser feita e é importante que a advogada responda por seus atos, servindo de exemplo para que casos semelhantes sejam coibidos no futuro.
É fundamental reforçar a importância da educação, do respeito e da empatia em nossas relações sociais, a fim de construirmos uma sociedade mais justa e igualitária para todos os indivíduos, independentemente de sua cor, origem ou condição social. A luta contra o racismo é de responsabilidade de cada cidadão, e devemos nos unir para erradicar essa prática abominável de nosso convívio.