Advogada é indiciada por duplo homicídio qualificado e é determinada sua permanência na prisão pela Justiça.

A advogada Amanda Partata, de 33 anos, foi presa em Goiás acusada de envenenar e matar o ex-namorado Leonardo Fortes, de 36 anos, e sua mãe, Vanda Fortes, de 72 anos. O crime chocou a população e deixou muitas dúvidas sobre a motivação e a autoria do crime.

Segundo a polícia, a motivação do crime estaria relacionada ao término do relacionamento entre Amanda e o filho de Vanda. O namoro durou apenas 45 dias, e após o fim do relacionamento, Leonardo pediu que ela mantivesse menos contato com sua família, o que pode ter gerado um sentimento de rejeição na advogada.

Além disso, as autoridades descobriram que a acusada nunca aceitou o fim do relacionamento e, mesmo mantendo boa relação com a família do ex-namorado, eles não sabiam que ela não estava mais grávida. A polícia investiga se Amanda realmente esteve grávida e se os exames apresentados foram falsificados.

Durante o interrogatório, a advogada negou ter cometido o crime e afirmou “amar a família”. No entanto, ela se recusou a liberar o acesso ao seu aparelho celular, que está bloqueado, e negou a criação de perfis falsos, apesar das ameaças feitas ao ex-namorado e seus familiares.

A Justiça de Goiás determinou que Amanda permaneça presa e seja colocada em uma cela separada. Além disso, o juiz recomendou que a investigada passe por avaliação médica e psicológica.

A polícia informou que Amanda deve ser indiciada por duplo homicídio qualificado, por motivo torpe, com a qualificadora de envenenamento. Também está sendo averiguado se ela será denunciada por tentativa de homicídio no caso do avô do ex-namorado, que estava no local, mas não ingeriu os alimentos envenenados que a acusada levou.

As investigações continuam, e a polícia ainda busca esclarecer todos os detalhes sobre o crime e a participação de Amanda Partata. A comunidade local está chocada com a brutalidade do crime e espera que a justiça seja feita.

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