Acusam Plínio Valério de terreno constante na declaração de bens desde 2006

O senador Plínio Valério é alvo de suspeitas e críticas por suas atividades políticas e por sua atuação em relação à exploração da Amazônia. De acordo com a declaração de bens do político, desde 2006, ele apresenta a posse de um terreno na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS), inicialmente de R$ 15 mil. No entanto, em declarações futuras, houve um aumento no valor declarado, incluindo a posse de uma casa, e posteriormente, apenas o terreno, no valor de R$ 30 mil, sem informações sobre a localização.

Durante o seu terceiro mandato como vereador de Manaus, o político destinou verbas para a construção de uma academia ao ar livre na comunidade São João do Tupé. No entanto, a academia construída não é utilizada pela comunidade local. Além disso, Valério destinou o valor de R$ 335.755,00 para a construção de terminais fluviais em quatro comunidades indígenas sem que as melhorias tenham chegado até o momento.

Os familiares do senador também possuem envolvimento na política e em outras atividades controversas. Há relatos sobre o avanço de áreas de garimpo e pastagem na região em que residem, mesma área que, em 2023, já registrava cinco requerimentos de pesquisa de ouro em uma área de 5.970 hectares.

A empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) informou que a empresa contratada para as obras nas comunidades indígenas está com a documentação em análise. A assessoria de Plínio Valério também não se manifestou sobre as críticas.

O senador é conhecido por sua influência política e apoio a medidas contra ONGs e políticas de preservação ambiental. Ele também tem se destacado por apresentar pedidos para exploração de ouro em áreas preservadas da Amazônia, e também por ter se manifestado em defesa do afrouxamento das leis de preservação ambiental. Perante as críticas, ele defende a exploração sustentável da Amazônia e alega que “na Amazônia, tudo é ilegal, porque não pode nada”.

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