No dia do show, a cidade chegou a atingir a marca de 40ºC, mas a sensação térmica dentro do estádio do Engenhão, onde ocorreu o evento, era de 60ºC, de acordo com relatos. Além disso, Ana Clara Benevides, uma fã de 23 anos de Taylor Swift, faleceu após passar mal no início do show, o que gerou questionamentos sobre a atuação da T4F na organização do evento. O Instituto Médico Legal (IML) informou que exames adicionais são necessários para determinar a causa da parada cardiorrespiratória da estudante.
Outros problemas também foram relatados, como a proibição da entrada de garrafas d’água e a comprometimento da ventilação do estádio devido à instalação do palco e de materiais para isolar o som. Além disso, fãs que estavam no evento relataram queimaduras devido a uma estrutura de metal usada para forrar o chão, mesmo com a previsão de altas temperaturas.
No sábado, Taylor Swift anunciou o adiamento do show que seria realizado naquele dia para segunda-feira, o que gerou tumulto na saída do estádio. A atuação da T4F na organização do evento tem sido questionada, levantando preocupações sobre as condições em que o show foi realizado e o impacto da gestão da empresa na segurança e no conforto dos fãs que compareceram ao evento.
O caso continua a gerar repercussão e levanta discussões sobre a responsabilidade das empresas organizadoras de eventos na garantia da segurança e do bem-estar do público, além de trazer à tona questionamentos sobre as práticas de gestão e organização de eventos culturais de grande porte. A T4F, por sua vez, ainda não se manifestou publicamente sobre as críticas e as questões levantadas em relação à realização do show de Taylor Swift.