Repórter São Paulo – SP – Brasil

Academia Brasileira de Cinema premia “Pedágio”, vencedor do prêmio Grande Otelo, em noite de homenagens ao cinema nacional.

A noite da última quarta-feira foi marcada pelo evento da entrega do prêmio Grande Otelo, uma das mais icônicas premiações do cinema nacional, promovida pela Academia Brasileira de Cinema. A cerimônia, realizada na Cidade das Artes Bibi Ferreira, no Rio de Janeiro, reuniu diversos nomes importantes do cenário cinematográfico brasileiro.

A homenagem ao movimento do cinema novo, que buscou criar um estilo brasileiro de fazer cinema, foi um dos pontos altos da noite. Os premiados da noite foram “Mussum, O Filmis” e “O Sequestro do Voo 375”, que lideravam a lista de indicações. No entanto, o grande destaque ficou para “Pedágio”, dirigido por Carolina Markowicz, que levou os prêmios de melhor filme, melhor direção e melhor roteiro original.

Na categoria de atuação, Ailton Graça foi premiado como melhor ator por sua atuação em “Mussum, O Filmis”, enquanto Vera Holtz e Arlete Salles levaram os prêmios de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, respectivamente, pelo filme “Tia Virgínia”. O evento também contou com homenagens a figuras renomadas do cinema brasileiro, como Glauber Rocha, através de uma apresentação da trilha de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”.

Além disso, a cerimônia não deixou de abordar questões políticas, com críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e o destaque para a nova lei de cota de tela, que foi recebida com entusiasmo pelos presentes. A noite também foi marcada pela premiação de figuras importantes do cinema brasileiro, como os cineastas Cacá Diegues, Zelito Viana, Lucy Barreto, Ruy Guerra e Walter Lima Jr, que receberam prêmios honorários.

No geral, a premiação do Grande Otelo deste ano foi um reflexo da diversidade e qualidade do cinema brasileiro, além de reafirmar o compromisso do setor com a cultura e a arte do país. O reconhecimento dos talentos e o destaque para obras que refletem a realidade nacional mostram a importância do cinema brasileiro como forma de expressão e resistência.

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