Filiado ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), Weintraub optou por utilizar o número 37, que representa um de seus salmos favoritos da Bíblia, como credencial para a disputa eleitoral. Essa escolha simboliza sua intenção de concorrer de forma independente, desafiando os candidatos já oficializados na corrida pela prefeitura. Em suas publicações, ele se posiciona como o único capaz de enfrentar concorrentes como Boulos, Tabata e o centrão.
No entanto, é importante ressaltar que a Constituição impede a candidatura sem filiação partidária, o que levanta questionamentos sobre a viabilidade da pré-candidatura de Weintraub. O ex-ministro afirmou que irá apresentar um recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) para viabilizar sua participação no pleito.
Além disso, Weintraub já tem em mente a formação de sua chapa, tendo declarado que possui um candidato a vice, cujo nome será revelado em breve. Ele também apresentou seu plano de governo em uma transmissão ao vivo, onde destacou propostas relacionadas à segurança pública, corte de verbas na área da cultura e a redução do número de secretarias na cidade de São Paulo.
A relação do ex-ministro com o ex-presidente Bolsonaro passou por desgastes, especialmente após as eleições de 2022, quando o apoio de Bolsonaro foi direcionado a outro candidato, Tarcísio Freitas, para o cargo de governador de São Paulo. Weintraub teria demonstrado descontentamento com essa decisão, sentindo-se preterido em relação ao apoio do então presidente.
Dessa forma, a pré-candidatura de Abraham Weintraub à prefeitura de São Paulo coloca mais um nome de peso na corrida eleitoral, trazendo novas perspectivas e propostas para o cenário político da capital paulista. A disputa promete ser acirrada e repleta de reviravoltas, conforme os candidatos apresentam suas ideias e buscam conquistar o apoio dos eleitores.