A investigação girava em torno do monitoramento ilegal de desafetos de Bolsonaro por parte de servidores da Abin. Além disso, na semana passada, foram realizadas buscas nos endereços de Alexandre Ramagem, ex-chefe da Abin na gestão Bolsonaro, onde foram encontradas evidências de que Carlos Bolsonaro, conhecido por alimentar discursos de ódio nas redes sociais, era um dos beneficiados da monitorização.
Essas revelações trazem à tona um aspecto sombrio da atuação da Abin paralela, que não só monitorava adversários, mas também buscava informações sobre possíveis ameaças à família do presidente. Uma mensagem trocada entre uma assessora de Carlos e uma auxiliar de Ramagem mencionava informações sobre um inquérito da Polícia Federal que envolvia o presidente e seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.
Esses eventos recentes lançam dúvidas sobre a atuação da Abin e seu possível envolvimento em práticas ilegais relacionadas à família Bolsonaro. Além disso, as suspeitas em torno do papel de Carlos Bolsonaro e seu possível benefício dos serviços da Abin colocam ainda mais pressão sobre o presidente e seu governo.
Diante dessas revelações, é essencial que a Polícia Federal e demais órgãos competentes conduzam investigações aprofundadas sobre a Abin paralela e seus envolvimentos, garantindo assim a transparência e a legalidade nas questões relacionadas à segurança nacional e à família presidencial. Estas revelações têm o potencial de desencadear um escândalo político de grandes proporções, com repercussões significativas na esfera pública e no governo Bolsonaro.
