Os sortudos que receberam os convites para a cerimônia às margens do rio Sena foram avisados previamente de que a visibilidade seria limitada. Mesmo assim, a empolgação era grande e a chance de participar de um evento tão grandioso fez com que muitos não hesitassem em aceitar o convite.
A chegada ao local da cerimônia envolveu longas filas para entrar, chuva e uma multidão que se espremia em busca de um lugar com ao menos alguma visão do evento. A expectativa de poder visualizar a cerimônia foi frustrada para a maioria das pessoas, que se depararam com uma “visibilidade muito limitada”, como descrito de forma eufemística.
A desorganização e a falta de planejamento ficaram evidentes com a dificuldade de encontrar um local adequado para assistir ao evento. Mesmo com a chuva intermitente e o desânimo que se instalou entre os presentes, alguns conseguiram vislumbrar brevemente a passagem do barco do Brasil.
Apesar dos contratempos e da sensação de derrota que se instaurou entre os presentes, a chama olímpica que surgiu no horizonte ao final da cerimônia trouxe consigo uma nova esperança e a confirmação de que a verdadeira essência dos Jogos Olímpicos estava ali, resplandecendo em meio às adversidades enfrentadas.
A experiência de poder testemunhar a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, mesmo que de forma tumultuada e desafiadora, certamente deixou uma marca indelével na memória daqueles que estiveram presentes. Mais do que apenas um evento esportivo, a cerimônia de abertura se tornou um símbolo de superação e perseverança, refletindo o espírito olímpico que transcende as adversidades e desafios.
