Os erros nas previsões não são novidade e não se limitam a governos específicos. A média de crescimento anual ficou fora das previsões em 15 anos nos últimos 22, demonstrando a recorrência desse cenário.
Para 2023, a previsão de crescimento foi de 0,8%, mas o crescimento efetivo deve ter sido de 3%. Para 2022, a previsão era de 0,4%, mas o PIB de fato cresceu 2,9%. O erro nas previsões é uma realidade constante, e há a tentativa de compreender as razões por trás dessas discrepâncias.
O que mudou na economia brasileira para que as previsões de crescimento fossem tão desviadas da realidade? Alguns apontam o aumento da produtividade, implementação de reformas de mercado e mudanças na organização da produção pós-pandemia como possíveis fatores. No entanto, é importante considerar a volatilidade da economia brasileira, sua dependência de preços e consumo de commodities e a natureza imprevisível das viradas de política e política econômica.
Para 2024, a previsão é de uma alta de 1,5% do PIB, variando entre estimativas máximas de 2,5% e mínimas de zero. A incerteza em relação às previsões persiste, mas é essencial compreender os motivos por trás dos erros para auxiliar na compreensão da economia brasileira e suas perspectivas de crescimento.