A questão fundamental: Como impedir o genocídio iminente em Gaza e conter a máquina de matar israelense?

A questão do genocídio iminente em Gaza é um tema que está em discussão em todo o Ocidente. Governantes de países como Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia expressaram apoio a Israel, permitindo que o país execute seus planos de defesa, mesmo que isso inclua bombardeios à população civil. Além disso, algumas nações como França, Alemanha e Reino Unido proibiram manifestações pró-Palestina e até mesmo cogitaram criminalizar a causa palestina. Tudo isso ocorre em meio a tentativas de suprimir as críticas ao regime do apartheid.

Mas a resposta é clara: os Estados ocidentais apoiam Israel para manter seu poder no comércio mundial. Qualquer tentativa de responsabilizar Israel pelos seus crimes seria, por definição, uma tentativa de responsabilizar esses mesmos Estados pelo seu envolvimento neles. E os governantes não somente estão dispostos a deixar Israel destruir Gaza, como também fornecem cobertura diplomática e suprimentos militares.

A única coisa que pode impedir o genocídio iminente em Gaza é a pressão política. Milhares de pessoas ao redor do mundo têm se manifestado em marchas e protestos para exigir o fim dos ataques e do bloqueio a Gaza. No entanto, essas manifestações ainda não são o suficiente. É necessário aumentar a pressão sobre os governos e sobre o Estado de Israel para que cessem os crimes de guerra. Ativistas têm buscado métodos como a ocupação de fábricas de armamento e a recusa em manusear carga israelense, mostrando que é possível impedir o fornecimento de armas ao país.

E esse movimento tem o apoio de sindicatos e trabalhadores, que têm se recusado a continuar o fornecimento de armas a Israel e pressionado os governos para acabar com o comércio militar com o país. A tarefa que se impõe é clara: impedir o genocídio, a limpeza étnica e uma segunda Nakba em Gaza. É possível evitar esses atos, e os governos precisam ser lembrados dos custos de sua cumplicidade. Chegou a hora de agir.

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