Mesmo com todo o sofrimento causado pelas medidas de austeridade, Milei ainda mantém uma popularidade estável. Muitos argentinos, como Monica Perez, dona de um açougue, continuam a acreditar no presidente e em sua proposta de cortar gastos públicos com uma motosserra. Embora o consumo de carne bovina esteja em níveis historicamente baixos, Pérez mantém a esperança de que as coisas vão melhorar.
O país está passando por um experimento econômico com a esperança de se recuperar de décadas de declínio. Mais da metade da população argentina está vivendo abaixo da linha da pobreza, enquanto Milei segue com seu plano de austeridade, cortando pensões e salários públicos, desvalorizando a moeda e eliminando os controles de preços.
Apesar dos desafios, Milei segue com uma popularidade de 52%, demonstrando uma resistência surpreendente diante das dificuldades econômicas. Suas medidas, que incluem reformas trabalhistas e incentivos a investimentos estrangeiros, têm gerado impactos positivos e negativos para diversos setores, como o da construção civil.
Porém, há críticas em relação à intensidade das medidas de austeridade e seus impactos sociais. Alguns argentinos, como o empresário Juan Pablo Rudoni, acreditam que a austeridade foi longe demais e muitos estão aguardando uma melhora na economia do país até o final do ano.
O desafio para Milei será encontrar o equilíbrio entre a estabilização econômica e o bem-estar social da população. O presidente argentino ainda enfrenta resistências, mas sua determinação em cortar gastos e promover reformas econômicas mostra que está disposto a enfrentar os desafios à frente. O futuro da Argentina dependerá da capacidade de Milei em conduzir o país por esse período de turbulência econômica.