A PF revela que o PCC possuía imagens e planejava assassinar agentes penitenciários considerados “linha dura” no Ceará.

As investigações sobre o plano de morte de agentes penitenciários avançaram após a Operação Syntonos, deflagrada na última terça-feira (data), pela Polícia Federal. De acordo com o delegado Iuri Conti, coordenador da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado (FICCO), os agentes podem ter sido alvos por serem considerados “linha dura” contra os presos de uma facção criminosa.

Conti revelou que membros dessa organização criminosa, possivelmente ex-detentos do sistema penal, tiveram contato com os servidores durante suas passagens pelo sistema e desenvolveram uma antipatia por eles. Essa rixa teria sido alimentada pelo grupo de WhatsApp da facção, no qual eram fomentados ataques contra esses agentes.

Os agentes investigados atuavam em um presídio localizado na região metropolitana de Fortaleza, porém, a localização exata não foi divulgada. A expectativa da PF é que mais detalhes sobre o plano contra os agentes surjam durante as investigações da Operação Syntonos, que tem como objetivo desestruturar essa organização criminosa.

Ainda segundo Conti, até o momento não foi possível ter acesso ao planejamento específico de morte dos policiais, mas acredita-se que, com as diligências e coletas de elementos realizadas durante esta fase da investigação, seja possível esclarecer de forma mais evidente como seria esse plano.

Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Sobral e três em Fortaleza. Além disso, também foi cumprido um mandado de prisão preventiva. A PF segue trabalhando para identificar todos os envolvidos e evitar possíveis ataques contra os agentes penitenciários.

Diante desse cenário, é de extrema importância que as autoridades intensifiquem a segurança nas unidades prisionais, garantindo a integridade dos agentes que atuam diretamente no combate ao crime organizado. Medidas preventivas e investigativas devem ser adotadas para desarticular essas organizações e evitar possíveis atos de retaliação contra os servidores públicos.

É fundamental que as agências de segurança estejam atentas a qualquer indício ou ameaça que possa comprometer a segurança e o trabalho dos agentes penitenciários. A investigação continua em andamento e espera-se que nos próximos dias novas informações sejam reveladas, trazendo à tona todos os detalhes desse plano criminoso contra os servidores da justiça.

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